A Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego e a Associação Cultural e Desportiva - Amigos de Ferreiros, nossos parceiros nas caminhadas, apresentam o calendário de eventos para 2013. Como podem verificar, todos os meses haverá caminhadas, por vezes até duas por mês.
A participação nestes eventos é gratuita, por isso os caminheiros assumem a responsabilidade nos seguintes pontos:

1. Material individual necessário às condições do percurso e meteorológicas;
2. Condição física e estado de saúde em conformidade com as exigências da caminhada;
3. Seguro de acidentes pessoais

No que diz respeito ao ponto 3, aconselhamos os caminheiros a adquirir, junto dos nossos serviços, o Cartão de Caminheiro e seguro de acidentes pessoais, para o presente ano civil. Ver condições.

Neste calendário, encontram-se alguns trilhos da rede municipal de percursos pedestres da autarquia lamecense e outros percursos sinalizados e marcados pelos nossos caminheiros/guias. Sempre que possível, exploramos e apresentamos novos caminhos. Para isso, contamos também com o importante apoio das seguintes entidades: Centro Municipal de Marcha e Corrida de Lamego; Lamego Convida; Ginásio House Of Fitness; Grupo Caminhar – Facebook ; Amigos de Ferreiros A.C.D;  Inovterra,  Associação para o Desenvolvimento local  e Câmara Municipal de Lamego.

Participe! A sua saúde agradece.

A Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego iniciou, no domingo dia 13 de janeiro, o seu calendário de percursos pedestres para o corrente ano, com a Rota dos Reis.
Na avenida Dr. Alfredo de Sousa, local de partida e chegada, pelas 8:30 horas, compareceram cerca de duas dezenas de caminheiros. Face ao tempo frio e húmido que se fazia sentir com céu muito encoberto, a aderência a este evento foi muito boa, uma vez que contamos também com um grupo de caminheiros do C.A.O.S. (Circulo de Atividades Oxigénio & Sol), oriundo de Coimbra.
À hora marcada, avançamos no terreno adotando, desde logo, um forte ritmo de passada, como forma de afastar o frio do corpo.
Na forte subida de Penude-de-Baixo à Serra das Meadas, a chuva fez-se sentir com algumas pingas mas nada de preocupante, uma vez que estávamos devidamente equipados para a receber. As paragens foram muito poucas, pois o frio levava-nos a avançar continuamente para não arrefecermos.
Já na Serra das Meadas, pelas 11:15 horas, parámos finalmente alguns minutos, junto à capela da Senhora da Serra, onde aproveitamos para comer alguma coisa, admirar a Cidade de Lamego que se avistava ao fundo e fazer a habitual foto de grupo.
Recuperadas algumas forças, retomamos a marcha, agora de regresso a Lamego. Descemos a serra, passando pela Aldeia de S. João e, uma hora depois da paragem, concluíamos o percurso de 11 km, satisfeitos e desejoso de um banho quente.

Este evento teve o apoio das seguintes entidades: Centro Municipal de Marcha e Corrida de Lamego; Lamego Convida; Ginásio House Of Fitness; CAOS de Lamego; Grupo Caminhar – Facebook ; Amigos de Ferreiros A.C.D.; Inovterra - Associação para o Desenvolvimento local e Câmara Municipal de Lamego.
Se gosta de caminhar na natureza, não deixe de participar no dia 10 de Fevereiro na Rota do Entrudo.

Rui Ramos

Embora o frio e a chuva também tenham feito questão de participar na Rota do Entrudo, não afastaram as cerca de duas dezenas de caminheiros que partiram, pelas 9:15 horas de domingo, 10 de fevereiro, do coreto da Vila de Lazarim – localidade famosa pelo seu carnaval –, em direcção a Parafita.
A subida até Parafita aumentou a temperatura do corpo dos caminheiros, com a chuva a dar algumas tréguas. Passada esta povoação, o grupo tomou, mais à frente, o troço para Mazes que os havia de levar àquela simpática localidade, onde passaram momentos agradáveis com alguns habitantes que trajavam a típica capuchinha de burel que os protege das agruras climatéricas. Passaram então à foto de grupo, junto ao pórtico do Trilho da Anta de Mazes, incluindo no registo uma “capuchinha”.
Lazarim era agora o destino e, a pouco e pouco, com a chuva a cair em força, trilharam o caminho de regresso, chegando à vila que se preparava para, da parte de tarde, apresentar os seus típicos caretos de carnaval, com o desfile do cortejo etnográfico. Os habitantes falaram orgulhosamente do seu típico e genuíno carnaval, famoso pelas máscaras de madeira esculpidas por hábeis artesãos, com as quais que dissimulam o rosto, visando alimentar a rivalidade entre os sexos, associando-lhe também alguma crítica social.
No centro da localidade, vários feirantes negociavam os seus produtos – artesanato, biscoito da teixeira, licores regionais, bebidas, etc.
Desejosos de um bom banho quente, os caminheiros regressaram às suas viaturas onde se despediram com encontro marcado para a próxima caminhada, agendada para o dia 17 de Março, “Rota das Aldeias Perdidas”.

Este evento foi mais uma organização da Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego, em colaboração com: Centro Municipal de Marcha e Corrida de Lamego; Lamego Convida; Ginásio House Of Fitness; Grupo Caminhar – Facebook ; Amigos de Ferreiros A.C.D;  Inovterra - Associação para o Desenvolvimento Local e Câmara Municipal de Lamego.

 Rui Ramos

A Rota das Aldeias Perdidas, com saída de Várzea da Serra e passagem pela nascente do Rio Varosa e pela aldeia abandonada de Anta de Mazes, era argumento mais que suficiente para agrupar muito caminheiros à partida. Mas não foi isso que aconteceu. A manhã de domingo, dia 17 de março, amanheceu muito chuvosa desencorajando os mais de trinta caminheiros que se tinham comprometido, durante a divulgação deste evento, na nossa página do Facebook!

Assim, oito arrojados pedestrianistas desafiaram a chuva iniciando a caminhada junto às piscinas fluviais de Várzea da Serra, pelas 9:00 horas, hora prevista pela organização.

Chuviscava, vestimos as capas impermeáveis e avançamos no terreno com o som nos altifalantes da Igreja Nova de Várzea da Serra que debitavam a voz do Sr. Padre Matias, pároco da freguesia, que àquela hora dava início à eucaristia dominical.
Não tardou muito para a chuva parar e, mais à frente, despimos as capas que se tornaram incômodas e desnecessárias. A água brotava por tudo o lado, a Serra de Santa Helena apresentava-se verdejante e viçosa. Chegados à nascente do Varosa, assinalada numa pedra, onde se podia ler, “Nascente do Rio Varosa”, constatamos numa rápida análise, que se trata de uma zona alagadiça onde a água brota do solo em grandes quantidades formando uma espécie de delta.

Avançamos então em direção a Anta de Mazes. Durante o percurso, o Sol fez a sua aparição, as nuvens começaram a desaparecer e o céu ficou azul. Perfeito! Agora sim, estavam encontradas as condições ideais para caminhar: Sol e temperatura amena. A vegetação serrana mudou de traje, as flores mostraram a cara e os pássaros fizeram-se ouvir, lindo! Por vezes fomos obrigados a abandonar o trilho original, devido à água acumulada em resultado da noite chuvosa, para procurar piso mais enxuto, mas rapidamente voltávamos ao percurso definido.

Às 11:15 horas entramos em Anta de Mazes onde páramos para descansar, comer e fotografar. O Sol ganhava força e o ambiente, embora misterioso devido ao silêncio e à ausência de habitantes naquela aldeia, estava muito agradável.
Depois do descanso, registamos o momento numa bela imagem de grupo e prosseguimos em direção ao local de partida, Várzea da Serra. Começamos a subir um estradão de terra batida, donde podíamos avistar lá ao longe, Meijinhos, Melcões e, no sentido oposto, o aterro sanitário de Bigorne. Animados com o maravilhoso dia, calcorreamos o caminho em animada conversa. Eram 12:20 horas quando entramos em Várzea da Serra que atravessamos rapidamente saudando os poucos habitantes com quem nos cruzamos!

Às 12:40, concluídos os 13 mil metros do percurso circular anunciado, despedimo-nos, saciados com a manhã bem passada, ficando a promessa de encontro na próxima caminhada, “Rota dos Moinhos”, no dia 21 de Abril.

Este evento foi mais uma organização da Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego, em colaboração com: Centro Municipal de Marcha e Corrida de Lamego/ Programa Nacional de Marcha e Corrida; Lamego Convida; Ginásio House Of Fitness; Grupo Caminhar – Facebook ; Amigos de Ferreiros A.C.D; Inovterra - Associação para o Desenvolvimento Local e Câmara Municipal de Lamego.

 Rui Ramos

Depois de um inverno muito chuvoso, o Sol fez a sua aparição esta semana, por isso era de esperar que este domingo, dia 21 de abril, dia marcado para a Rota dos Moinhos em Mazes, fosse mais um belo dia! Assim, um numeroso grupo de caminheiros compareceu à entrada da linda aldeia de Mazes para participar na caminhada. A organização fez um breve “briefing” onde informou os participantes sobre o trajeto e algumas regras a observar para o bom andamento da atividade, dando voz de partida à hora marcada, 9h:00 da manhã.

Subimos, então, o típico povoado encontrando, aqui e acolá, alguns dos idosos habitantes. Trocamos saudações e percebemos a sua satisfação, pois estávamos a quebrar a sua rotina. Não tardou muito, viramos à esquerda, seguindo as indicações da placa que indicava “Moinhos da Faia” e, mais à frente, lá estavam as características construções junto ao rio, de caudal anormalmente forte, fruto do inverno rigoroso. Esta paisagem encantou os caminheiros, que trataram de registar o momento e o local com as suas máquinas fotográficas. Alguns confessaram que, sendo naturais de Lamego, nunca tinham visitado aquele lugar, isto porque o acesso é exclusivamente pedonal.

Passados os moinhos, iniciamos a difícil subida do monte, até umas levadas de água, onde fizemos uma foto de grupo para eternizar o momento, após a qual tomamos um passadiço de ferro e granito para rumar ao próximo destino - Anta de Mazes. Pelo caminho, ao longe, avistamos Várzea da Serra, onde ecoava o som dos sinos das suas igrejas.
Cerca das 10h:00 entramos e paramos para merendar na Aldeia abandonada de Anta de Mazes, onde os “caminheiros fotógrafos” se maravilharam com tantos motivos para apontar as objetivas das suas máquinas.

Restauradas as forças, iniciamos o regresso a Mazes. Pelo caminho, encontramos alguns pastores de gado caprino e ovino que regressavam com os seus rebanhos e com quem trocamos cumprimentos. Por volta das 11H30, atravessamos toda a aldeia de Mazes, voltando às nossas viaturas.

Pelos dados do GPS da organização, foram percorridos 7.760 metros em 02h:21m:31s à velocidade média de 3,3 Km/h numa altitude compreendida entre 793m e 1040m.

Antes da despedida, os participantes expressaram a sua satisfação pela manhã bem passada, em harmonia com a Natureza, manifestando o desejo de participar em mais eventos como este, nomeadamente a próxima caminhada organizada pela Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego, a saber – Rota Douro-Sul, com a classificação de Grande Rota, pois terá mais de 30 km de extensão para “cobrir” ao longo de todo o sábado, dia 1 de junho. Mais informações estarão brevemente disponíveis nesta página.

Este foi mais um evento organizado pela Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego, em colaboração com: Centro Municipal de Marcha e Corrida de Lamego; Lamego Convida; Ginásio House Of Fitness; Grupo Caminhar – Facebook ; “Amigos de Ferreiros” – Associação Cultural e Desportiva; Inovterra - Associação para o Desenvolvimento local e Câmara Municipal de Lamego.

Rui Ramos

A Grande Rota Douro-Sul teve início junto ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego, onde também terminou. Foi no dia 1 de junho, sábado, às 9:00 horas, que cerca de duas dezenas de valentes caminheiros compareceram no local, dispostos a trilhar, ao longo do dia, os 33 km do percurso.

O caminheiro Acácio Rebelo, da Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego, deu as boas vindas aos participantes, entre os quais, a Srª Vereadora do Desporto do Município de Lamego, ao mesmo tempo em que fez as recomendações necessárias para o bom andamento de um evento desta natureza.

Após ter sido dada a ordem de partida, os caminheiros rumaram a Juvandes, Póvoa e Parafita, primeira etapa do percurso. O dia estava muito agradável, solarengo e com uma temperatura agradável. Com o som da passarada, que nesta altura acasala e procria, o grupo avançou absorto na paisagem deslumbrante, relegando para segundo plano algumas “dorezitas” que surgiam, em ossos e músculos mais “enferrujados”. 

Parafita ficou para trás e eram 13h:00 horas, quando, junto a Ribeira de Mazes, perto da Aldeia desabitada de Anta de Mazes, se fez a primeira grande paragem para almoçar. Tinham passado quatro horas, a manhã estava terminada, e os caminheiros trataram de apanhar, na carrinha de apoio da organização, os seus almoços constituídos por saborosos petiscos caseiros que partilharam entre todos. Foi um belo momento de descontração e descanso em comunhão com a Natureza!

No final do almoço, avançou-se para Mazes, onde se entabulou conversa com os locais e se tomou o indispensável cafezinho no “Café Lua de Mel”. Feito isto, os pedestrianistas desceram até Lazarim onde, no seu coreto, se fez uma fotografia de grupo para eternizar os protagonistas deste evento. Passada a povoação e já com 17 km percorridos, tomaram o caminho que os levaria a Lalim, onde procederam a mais uma paragem “técnica”, de forma a preparar o corpo e a mente para a subida até Melcões.

Com alguns caminheiros já a indiciar algum cansaço, o grupo atravessou Melcões e avançou até S. Martinho do Souto, onde se deparou com vistosas cerejeiras carregadas de seu fruto que fizeram as delícias de todos! O fim estava à vista, 29 km estavam percorridos e o destino era agora o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios.
Cerca das 19h:15, após dez horas de caminhada, deu-se por terminada a Grande Rota Douro-Sul, com 33 km calcorreados, algumas dores no corpo, mas espírito leve.

Para concluir com chave de ouro, ainda houve lugar a um jantar no Café da Beta, no Bairro da Ponte, em Lamego, onde se confraternizou e se falou em futuras caminhadas.
Por último, deixamos aqui uma palavra de agradecimento à firma Lúcio Fernandes & Filhos Lda, na pessoa do Sr. Carlos Silva, pela cedência de uma viatura para apoio a esta atividade.

Esta foi mais uma organização da Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego,  CAOS – Lamego e o apoio do Centro Municipal de Marcha e Corrida de Lamego; Lamego Convida; Ginásio House Of Fitness; Grupo Caminhar – Facebook ; Amigos de Ferreiros A.C.D; Inovterra; e Câmara Municipal de Lamego.

 Rui Ramos

As portas da Câmara Municipal de Lamego abriram-se bem cedo, no sábado, dia 6 de junho, para receber os caminheiros / peregrinos da ROTA DE SANTIAGO – Concelho de Lamego, dando início a um programa de dois dias de caminhada. O dia amanheceu muito quente - a temperatura prevista para esse dia iria andar muito perto do 40 graus centígrados – antecipando uma marcha penosa, o que levou alguns inscritos a não comparecer, mas mesmo assim, eram quatro dezenas os pedestrianistas que se apresentaram nos Paços do Concelho.

Os caminheiros subiram ao Salão Nobre, onde foram recebidos pela Sra. Vereadora do Desporto, Dra. Margarida Duarte, pelos Guias/Caminheiros da Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego (SPTCL) e pelo Sr. Eng. Rui Araújo, responsável pelos Cursilhos de Cristandade de Lamego e que se encarregou de entregar a Credencial de Peregrino de Santiago, que todos trataram de carimbar com a chancela da Autarquia lamecense.

Logo de seguida, partiram em autocarro até à Vila do Mezio onde, após um breve “briefing” feito pelo Caminheiro do (SPTCL) Acácio Rebelo, iniciaram a caminhada, eram 9h:15. Seguindo as placas do Caminho Português Interior de Santiago que liga Viseu a Chaves, atravessaram a linda Vila do Mezio e seguiram até Bigorne, entrando no Concelho de Lamego. Prosseguiram a marcha e, já em Magueija, a surpresa aconteceu: os “Amigos de Magueija”, sabedores deste evento, quiseram mostrar a sua arte de bem receber e, trajados a rigor, acolheram os peregrinos de uma forma inolvidável, na casa de um dos membros, o Sr. Vítor Oliveira, onde distribuíram água, chá de giesta, vinho e iguarias regionais sabiamente apresentadas num carro de bois, acompanhados de boa disposição e enorme simpatia! Bem hajam!

Entretanto, a Sra. Presidente da Junta de Freguesia de Magueija, Maria Liliana Monteiro, tratou de carimbar as credenciais dos peregrinos, atestando assim a sua passagem por aquela localidade.

Por volta das 15h:30 e após 21 km calcorreados, os peregrinos, exaustos pelo calor intenso, chegavam à Praça do Comércio, em Lamego, local onde se encontra um Marco do Caminho Português Interior de Santiago e onde terminaram esta “etapa”, pois estava ali marcado encontro para o dia seguinte para concluir o trajeto proposto. Ainda neste dia, pelas 19h:00, os peregrinos assistiram a uma missa na Igreja de Santa Maria Maior de Almacave celebrada pelo Sr. Padre Abrunhosa, que se referiu aos peregrinos de Santiago presentes naquela eucaristia.

No Domingo, dia 7, pelas 8h:30, a Praça do Comércio encheu-se de peregrinos! Uns desejosos de continuar a caminhada iniciada na Vila do Mezio, outros interessados em iniciar a sua peregrinação ao Apóstolo Santiago, partindo daquele local. E foram mais doze os caminheiros que adquiriram as suas credenciais de Santiago para nos acompanhar até ao Lugar do Torrão, junto à ponte pedonal sobre o rio Douro! O grupo não aumentou, mas manteve o mesmo número, quarenta caminheiros, pois alguns peregrinos do dia anterior não compareceram nesta chamada. 

Às nove horas em ponto, partimos em direção à Régua, o calor era novamente intenso, mas a vontade valia mais. Demoramos apenas uma hora para chegar a Sande, onde paramos junto à Igreja e atestamos os nossos cantis de água fresca, pois sabíamos que era o último ponto de abastecimento!

Depois de passarmos a Central do Varosa e a ponte de alvenaria construída para a malograda linha do Caminho de Ferro Régua – Lamego, voltamos à N2 para não mais a abandonamos até chegarmos, pelas 11h:30, ao Lugar do Torrão, onde concluímos a “ROTA DE SANTIAGO - Concelho de Lamego”.

O regresso a Lamego fez-se no autocarro da Junta de Freguesia de Magueija, à qual agradecemos a disponibilidade.
Já em Lamego, a organização despediu-se dos participantes atribuindo-lhes, pelas mãos da Sra. Vereadora do Desporto, Dra. Margarida Duarte, também ela participante, certificados de participação neste evento dos Caminhos de Santiago, ficando a promessa por parte de alguns deles, de só darem por concluída esta peregrinação em Santiago de Compostela!

No final, ficaram alguns reparos ao caminho marcado e à sua sinalética. O grupo constatou que a marcação do percurso é algo confusa, induzindo em erro o peregrino, quer pela duplicação de setas apontando em diferentes direções, quer pela sua inexistência em algumas encruzilhadas! As povoações que se encontram pelo Caminho não estão devidamente informadas da importância de fazerem parte deste percurso, nem das mais valias que poderão daí resultar, quer no alojamento, quer no simples ato de carimbar a credencial a troco da venda de uma bebida ou refeição. Todos sairíamos a ganhar se houvesse mais informação/formação!

Esta foi mais uma organização da Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego (SPTCL), Centro Municipal de Marcha e Corrida de Lamego, Cursilhos de Cristandade de Lamego, com o apoio de: Lamego Convida; Grupo Caminhar – Facebook; EMEL; Farmácia Nossa Senhora dos Remédios e Câmara Municipal de Lamego. Deixamos ainda os nossos agradecimentos pela colaboração da Casa de S. José, em Lamego,  Junta de Freguesia de Magueija, Núcleo do Espaço Jacobeus de Lamego e “Amigos de Magueija”!

 Rui Ramos

Eram cerca das 9h:30 de domingo, dia 25 de agosto, quando os guias da Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego deram voz de partida às mais de três dezenas de caminheiros que se perfilaram para percorrer a Rota dos Remédios 2013, caminhada que constava do Programa das Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios. O dia adivinhava-se quente mas, na Serra das Meadas, local onde se situa o percurso, corria uma providencial aragem que ajudou os caminheiros a não sofrerem com a temperatura.
Sem grandes desníveis, este percurso, classificado como de baixa dificuldade, é ideal para quem se inicia nestas lides. Por essa razão, foram vários os caminheiros que aproveitaram e se aventuraram pela primeira vez, num trilho com cerca de 10 km. E não se arrependeram.
Partimos na Serra das Meadas, da zona dos tanques e antigos viveiros, e rumamos ao parque eólico onde, pelas 10h:30, chegamos ao marco geodésico que assinala o ponto mais alto da Serra – 1111 metros de altitude, medidos no nosso GPS. Registámos o momento com uma bela foto e prosseguimos caminho. Mais à frente, surgiu-nos a magnífica paisagem sobre o Douro Vinhateiro com o rio lá ao fundo, majestoso e, durante muito tempo, regalamo-nos com a vista enquanto caminhávamos, até que tomamos o caminho que nos haveria de levar até ao Parque Biológico.
Às 11h:15 o grupo entrava no Parque Biológico da Serra das Meadas, com as portas especialmente franqueadas pela autarquia para a Rota dos Remédios. Depois de duas horas de caminhada, nada melhor do que parar um pouco para comer e recuperar forças. O Parque tem, logo à entrada, o sítio ideal para o fazer, com várias mesas à sombra. Foi isso que fizemos.
De seguida, embrenhamo-nos na densa mata do parque, contemplando os animais. A visita levou uma hora a fazer. À saída, o caminheiro Tó Silva fez mais uma foto de grupo para “memória futura”. Prosseguimos, então, para o último troço em direção às nossas viaturas, onde chegamos pelas 12h:40.
Na despedida, ficou a promessa dos caminheiros de participar na próxima caminhada no dia 22 de setembro, a “Rota das Vindimas”, maravilhoso trajeto em pleno coração do Douro Vinhateiro.

Esta foi mais uma caminhada da secção de pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego  em colaboração com: Centro Municipal de Marcha e Corrida de Lamego; Lamego Convida; Ginásio House Of Fitness; Grupo Caminhar – Facebook ; CAOS – Círculo de Atividades Oxigénio & Sol; Amigos de Ferreiros A.C.D;  Inovterra,  Associação para o Desenvolvimento local  e Câmara Municipal de Lamego.

Rui Ramos

Fotos da Atividade

Meia centena de pessoas redescobriu “o rio que ninguém quis”

museudelamego Setembro 25, 2013 Notícias

O rio que outrora desempenhou um papel essencial no passado na cidade de Lamego foi revisitado no passado dia 21 de setembro, a propósito das Jornadas Europeias do Património. Mais de cinquenta pessoas aceitaram o desafio e partiram à aventura, num percurso que uniu a resistência, o conhecimento e a boa disposição em torno do rio Coura.

Da nascente à foz do Coura, o percurso foi orientado pela docente Manuela Gama que trouxe até ao presente memórias de outros tempos, como aquela que recorda que a serra hoje conhecida como das Meadas foi antes de mais “do poio”, por lá se encontrar uma sentinela de apoio à sentinela do castelo. A população acabaria por abreviar e, rapidamente, de “apoio” passou a “poio”.

Do património imaterial, registo ainda para o testemunho que, em tempos, nas margens do Coura, se jogava à “choca” e que a denominação “Coura” tem origem em práticas ancestrais de lavar os “coiros” dos animais no leito do rio.

Já no século XVI Rui Fernandes, citado durante o percurso, haveria de deixar registado na “Descrição do terreno ao redor de Lamego duas léguas” e existência de um “ribeiro que vem pelo meo desta cidade que chamão Fafel (..); nace daqui a mea legoa em Penude, e vem pollo lugar de Medello cabeça de Morgado, que he perto desta cidade entra pela povoração da Sé (…). Este ribeiro se vai meter no Rio de Balsamão (…).”

Foi exatamente este o caminho que os participantes recordaram no passado sábado ao longo de seis quilómetros, redescobrindo o leito do rio, as pontes que o atravessam, as que desapareceram, a sua importância para a cidade.
Mas onde para o rio que no século XVI ainda atravessava a cidade? Porque não quis afinal Lamego o seu rio?

Há registos de que ainda na centúria de quinhentos o bispo D. Fernando de Menezes havia mandado desviar o leito do rio para lá do Largo da Sé. É no entanto no século XIX que arranca a cobertura definitiva do Coura. Em 1876 ficou decidida a extinção da ponte em cantaria que serviu os lamecenses durante anos ao fundo da hoje denominada avenida 5 de Outubro. Foi exatamente a construção desta artéria que ditou a demolição da ponte.

O arranjo urbanístico da cidade acabaria por impor anos mais tarde o encanamento total do rio, não sem antes levar ao desaparecimento de mais uma ponte, esta conhecida como “do Cavalar”, próxima do espaço onde hoje está o Teatro Ribeiro Conceição.
Estes e outros factos foram sendo abordados ao longo do percurso, revelando a dimensão humana de que o património de reveste.

A iniciativa, inserida no âmbito das Jornadas Europeias do Património, foi organizada pelo Museu de Lamego em colaboração com o Ténis Clube de Lamego, InovTerra e Câmara Municipal de Lamego.

O dia convidava a atividades ao ar livre e, talvez por isso, Samodães tenha visto cerca de meia centena de caminheiros percorrer o percurso pedestre municipal Vinho do Porto, renomeado por nós, “Rota das Vindimas”.

Após breve briefing feito pela organização, o numeroso grupo iniciou a marcha, pelas 9h:00 de domingo, dia 22 de setembro, pelos vinhedos de Samodães. O rio Douro, presença constante na nossa caminhada, era navegado pelos barcos pejados de turistas que quando se apercebiam da nossa presença acenavam alegremente. 

Não demorou muito, durante a fase de descida, que não fossemos surpreendidos por uma maravilha da Natureza, o acantonamento das andorinhas. Milhares e milhares de exemplares, pousados nos fios elétricos, preparavam-se para partir para o norte de África, fugindo assim ao frio e escassez de alimento, parecendo até saber que o outono se estreava neste dia!

Durante a caminhada, os pedestrianistas puderam deliciar-se com alguns frutos que encontravam pelo caminho, como amoras, figos e uvas, claro!

Passado o Vale Abraão onde está instalada uma unidade hoteleira de luxo, iniciamos a atroz subida até ao local de partida. Paramos a meio, onde comemos alguma coisa, recuperamos energia e registamos o momento numa foto de grupo.
Chegamos ao fim cerca de cinquenta minutos mais cedo do que o previsto, sinal que o grupo adotou um ritmo elevado para aquele percurso.

Por último, deixamos uma palavra de agradecimento à senhora vereadora do pelouro do Desporto da C. M. Lamego, Dr.ª Margarida Duarte, que nos tem acompanhado em todas as nossas caminhadas e atividades, tendo sido no seu mandato que alcançámos instalações para a nossa Sede e a reativação da Escola de Ténis. Apesar de muito ainda ter ficado por fazer, nomeadamente a nível de infraestruturas para a prática condigna do Ténis, reclamadas por nós há vinte cinco anos à autarquia, reconhecemos o seu empenho para ultrapassar esta situação, pena é que não tenha dado frutos. Bem-haja.

Esta foi mais uma caminhada da secção de pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego  em colaboração com: Centro Municipal de Marcha e Corrida de Lamego; Lamego Convida; Ginásio House Of Fitness; Grupo Caminhar – Facebook ; Amigos de Ferreiros A.C.D;  Inovterra,  Associação para o Desenvolvimento local  e Câmara Municipal de Lamego.

Dia 27 de outubro venha caminhar connosco na Rota da Castanha. Oportunamente será disponibilizado na nossa página na internet o programa deste evento.

Rui Ramos

Depois de uma semana chuvosa, o domingo, dia 27 de outubro, apresentou-se com um Sol radioso que levou os amantes das caminhadas a comparecer no Complexo Desportivo de Lamego, local marcado para partida e chegada da Rota da Castanha.
Assim, os caminheiros partiram pelas 9h:00 para trilhar caminhos ladeados de castanheiros, atravessando a freguesia de Vila Nova de Souto D’el Rei, pelas povoações de Arneirós, Juvandes e Póvoa.

Ao fim de cerca de 16 km, pelas 13h:00, dava-se por terminada a caminhada, na Junta de Freguesia de Vila Nova do Souto D’el Rei, onde os esperava, à semelhança da edição anterior, um magusto com belas castanhas, jeropiga, vinho, sumos e algumas iguarias, gentilmente oferecido pela Junta Freguesia de Vila Nova do Souto D’el Rei, à qual endereçamos os nossos agradecimentos.

Durante o magusto, os participantes confraternizaram e manifestaram o seu agrado. Alguns caminheiros, vindos de longe, referiram-se à beleza desta Freguesia e à importância destes eventos para a dar a conhecer, levando a que mais pessoas a procurem, promovendo assim o seu desenvolvimento.

Esta caminhada foi mais um evento organizado pela Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego, em colaboração com: Centro Municipal de Marcha e Corrida de Lamego; Lamego Convida; Ginásio House Of Fitness; C.A.O.S.; Grupo Caminhar – Facebook ; Amigos de Ferreiros A.C.D;  Inovterra,  Associação para o Desenvolvimento local,  Câmara Municipal de Lamego e Junta de Freguesia de Vila Nova de Souto D’el Rei.

No dia 24 de novembro, participe na “Rota de Inverno”, percurso pedestre com passagens em freguesias do concelho de Lamego, tais como: Lalim, Lazarim, Meijinhos e Melcões, organizado pela Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego.

Rui Ramos

Rota de Inverno / Atividades do Ténis Clube de Lamego durante 2013

A secção de pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego  em colaboração com: Centro Municipal de Marcha e Corrida de Lamego; Lamego Convida; Ginásio House Of Fitness; Grupo Caminhar – Facebook ; Amigos de Ferreiros A.C.D;  Revista – “O Praticante” ; Inovterra - Associação para o Desenvolvimento local e Câmara Municipal de Lamego realizou, no dia 24 de novembro, a Rota de Inverno.

Com um dia de Sol frio mas radioso, um grupo de valentes caminheiros trilhou, durante a manhã, o percurso que cruza Lalim, Lazarim, Meijinhos e Melcões, num total de 10 km. Cerca das 12:30 horas, davam por terminada a caminhada.

Com este evento, encerramos as nossas atividades para 2013, pelo que, entendemos ser tempo de “balanço”.

Assim, ao longo deste ano, realizámos onze percursos pedestres e quatro Torneios de Ténis. Para além disso, apoiamos atividades pedestres de parceiros nossos, nomeadamente de Amigos de Ferreiros – A.C.D. e Museu de Lamego!

Mantivemos, também, a nossa Escola de Ténis a funcionar no polidesportivo de Arneirós e Pavilhão do Complexo Desportivo de Lamego.

Importa ainda informar que deixamos de estar sediados no Edifício da Junta de Freguesia de Vila Nova de Souto d´El-Rei, por vontade do novo executivo desta Junta que, gentilmente, nos acomodou nas instalações do antigo Jardim de Infância de Juvandes. Este espaço, embora sirva as nossas necessidades, peca por ficar muito afastado da cidade e é servido por caminhos sinuosos e bastante perigosos no inverno, pelo que encaramos esta situação como provisória.

Visite a nossa página regularmente e esteja a par das nossas atividades para 2014.

Participe nos nossos eventos, seja ativo!

Rui Ramos